sexta-feira, 9 de abril de 2010

O ator das vertentes do samba e das biografias


O ator Nando Cunha carregou uma grande responsabilidade na TV: interpretar Grande Otelo, um dos maiores nomes da nossa cultura na microssérie “Dalva e Herivelto”. Antes disso, arrancou sorrisos do público como o Soldado Brasil, na novela “Desejo Proibido”. Mas não é só a comédia que o motiva, ele faz questão de transitar por todos aspectos emocionais.

Nando Cunha volta à TV na pele de Samuca, informante do Tenente Wilson (Murilo Benício) na série “Força Tarefa”. Ele também se prepara para um musical teatral como Silas de Oliveira, um dos maiores compositores de sambas enredos e fundador da escola Império Serrano. O convite partiu do diretor de Malhação, Luis Antonio Pilar.

Apaixonado pelo carnaval, Nando desfila há três anos na Império e já integrou um grupo dedicado ao samba de raiz por dois anos, onde tocava junto aos primos e irmão em casas de show. Devido a isso, enveredou o gosto musical também nos palcos e já interpretou importantes personalidades que fizeram a história do samba, como Carlos Cachaça em “Cartola e a história do grande sambista”, além de relembrar a vida do fundador da Escola de Samba Estácio de Sá, Ismael Silva.

No cinema, participou do longa “Querô” de Carlos Cortez, e do curta-metragem “O Homem”, de Renê Sampaio, quando foi eleito melhor ator no Festival de Cinema de Pernambuco. Também marca presença no curta-metragem “Simbologia de um crime”, de seu amigo Rodrigo Lombardi.

Outra participação de Nando Cunha que virou febre na internet é o “O assalto nosso de cada dia”, de Josias Pereira. A exibição já teve mais de 300 mil acesos no youtube onde também faz a esquete “A verdadeira história de Michael Jackson”, uma apresentação cômica sobre o pop star no tempo em que ele veio para o Brasil gravar um videoclip.

Recentemente, no teatro, esteve em cartaz com “O homem da cabeça de papelão”, eleito entre os dez melhores de 2008 pelo Jornal O Globo. Em mais de 20 anos de profissão, Nando Cunha trabalhou em peças dirigidas por grandes nomes do teatro como Sergio Brito em “O último dia”, em 2003, sobre a vida do padre e músico José Maurício Nunes Garcia. No mesmo ano, foi premiado como melhor ator no espetáculo infanto-juvenil “O mundo é grande”, da Cia Dramática de Comédia. Um ano depois participou do musical “Estatuto de Gafieira”, com direção de Aderbal Freire Filho mostrando absolutamente não ser ruim da cabeça ou doente do pé.

3 comentários:

  1. Primo parabéns pelo sucesso bjs bjs.

    ResponderExcluir
  2. Eu e Serjão somos fãs e desejamos muito sucesso para vc. Eu tenho um blog sobre samba e tem postagem sobre vc. esambapravaler.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. Nando,fiquei muito feliz ao encontrar o seu blog!Cara,sou tua fã desde o Soldado Brasil,quando me fazia rir de montão!
    Olha,você é um ator versátil,completo,vai do humor ao drama,com muita naturalidade e consegue passar isso para o público...já perdi a conta de quanto chorei e choro com o Pimpinela.
    Se antes eu era apenas fã,agora sou também seguidora.
    Beijo de uma fã pernambucana!

    ResponderExcluir